STF promove rodas de conversa com influenciadores para aproximar justiça da sociedade

Ministros Barroso e Dino discutem comunicação jurídica e cidadania em evento com criadores de conteúdo

O Supremo Tribunal Federal (STF), em parceria com o TikTok, realizou na quinta-feira (23) um evento no Sesi Lab, em Brasília, intitulado “A Justiça falando a sua língua”. A iniciativa visou aproximar a justiça da sociedade por meio de discussões com 14 influenciadores digitais.

Primeira roda de conversa

Na primeira roda de conversa, “Comunicar para educar: como aproximar a justiça das pessoas”, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, destacou a importância da linguagem simples e da objetividade. Barroso enfatizou que o Judiciário deve abraçar inovações, especialmente as plataformas digitais, para operar numa trilha civilizatória e não numa de ódio e desinformação. “Estar aqui é uma forma de nos adaptarmos a uma nova linguagem, um novo meio de comunicação, junto a pessoas que influenciam a juventude”, disse o ministro.

Segunda roda de conversa

A segunda roda de conversa, “Direitos e cidadania: como a justiça impacta a sua vida”, contou com a participação do ministro Flávio Dino, do STF. Dino observou que a comunicação é um desafio constante para o Judiciário, pois o juiz precisa de certo distanciamento para observar ambos os lados. “O Judiciário sempre foi o mais distante dos poderes por conta do seu papel. A comunicação é um critério de legitimação, por isso é preciso explicar o direito”, afirmou.

Visita ao STF

À tarde, os influenciadores visitaram o prédio do Supremo e acompanharam a primeira parte da sessão plenária, conhecendo um pouco da história da Corte e seu funcionamento.

Questão jurídica envolvida

O evento destacou a importância de uma comunicação acessível e inovadora para aproximar a justiça da sociedade, ressaltando o papel das plataformas digitais e dos influenciadores no processo de educação jurídica e cidadania.

Legislação de referência

Constituição Federal: Art. 5º, XIV – “É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.”

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