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Polêmica no esporte: Natinha, do vôlei, enfrentará processo após acusações de infidelidade

O estopim para a ação judicial teria sido uma mensagem ofensiva enviada por Natália Araújo ao perfil de Luana, posteriormente excluída

A disputa entre a jogadora de vôlei Natália Araújo, conhecida como Natinha, e a influenciadora digital Luana Mariá tomou novos rumos, agora no campo jurídico. O episódio começou após Natália acusar Luana de ser o pivô de sua separação com o massagista terapêutico João Pedro, conhecido como Tarzan. O portal LeoDias trouxe à tona a versão de Luana Mariá, que não só negou categoricamente qualquer envolvimento amoroso com João Pedro, mas também anunciou que pretende processar a atleta na Justiça.

Versão da blogueira e a medida judicial

Em entrevista ao portal LeoDias, Luana Mariá explicou que conheceu João Pedro por intermédio de seus irmãos e que o relacionamento entre eles se limitou a uma parceria profissional para divulgação mútua de seus trabalhos. “A cliente nega categoricamente qualquer envolvimento com o companheiro da atleta”, informou o advogado da influenciadora, Dr. Adib Abdouni.

O estopim para a ação judicial teria sido uma mensagem ofensiva enviada por Natália Araújo ao perfil de Luana, posteriormente excluída pela atleta. A influenciadora, no entanto, preservou prints como prova da conduta. De acordo com o advogado, Luana sofreu danos profissionais, pessoais e emocionais decorrentes da repercussão pública das acusações. Ela pretende ingressar com uma queixa-crime para apuração de crimes contra a honra, além de buscar reparação cível por meio de indenização.

“A cliente informa que pretende responsabilizar judicialmente não apenas a atleta, mas também todas as pessoas e páginas que disseminaram informações difamatórias, imputando-lhe, de forma indevida, uma conduta incompatível com sua imagem e reputação”, detalhou o advogado.

Entenda os aspectos jurídicos

No campo jurídico, Luana Mariá poderá, em tese, recorrer a dois tipos de ação principais: queixa-crime por injúria, calúnia ou difamação, e ação cível indenizatória por danos morais e materiais. No direito brasileiro, crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação) são previstos nos artigos 138 a 140 do Código Penal.

Se comprovado que a mensagem de Natália Araújo teve conteúdo ofensivo e causou dano à imagem de Luana, há fundamentos jurídicos para uma possível condenação. Além disso, a ação cível pode exigir reparação financeira pelos prejuízos sofridos, sendo comum em casos de repercussão pública que comprometam a reputação profissional e pessoal de alguém.

Já a ampliação da responsabilidade para páginas que divulgaram as informações difamatórias pode ser uma estratégia válida, desde que se demonstre que essas publicações contribuíram para o dano sofrido pela influenciadora.

Possíveis Consequências do Caso

Este caso, além de trazer à tona questões sobre exposição pública e responsabilidade nas redes sociais, reforça a importância da preservação de provas digitais em disputas jurídicas. Caso a ação prospere, Natália Araújo poderá ser condenada a pagar uma indenização e até responder criminalmente. Por outro lado, será fundamental para a defesa da jogadora comprovar que não houve intenção ofensiva ou que as acusações não configuram crime.

Esse episódio também serve como alerta para celebridades e influenciadores sobre os riscos de exposição digital em casos de conflitos pessoais.

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